Na 1ª metade do século XIX, à margem direita do rio Capibaribe-Mirim, também conhecido como rio das Capivaras, surgiu um núcleo populacional, composto de gente honesta e trabalhadora, denominado Mocós e onde havia uma feira. Nas proximidades do povoado havia uma fazenda conhecida pelo nome Timbe-uva ( Árvore de Espuma), pertencente ao português, Antônio José Guimarães, que além das suas atividades agropastoris mantinha um estabelecimento comercial onde vendia tecidos e gênero diversos. Com capacidade de liderança, o senhor Antônio José Guimarães que havia conquistado posição de destaque na localidade impôs a transferência da feira para o pátio de sua fazenda. Começou daí a formação de um novo povoado. Com auxílio da população a esposa do fazendeiro fez construir uma capela em homenagem a Nossa Senhora das Dores.
Após mil oitocentos e vinte e quatro , cansada, a população de localidade, não suportando mais surgiu uma fase de maior desenvolvimento para a localidade. Em 1873, no dia 28 de maio por força da Lei nº 1103, da Assembléia Provincial de Pernambuco, foi criada a paróquia, que obteve assim sua independência.
Com um crescente desenvolvimento social e econômico, os timbaubenses procuraram sua emancipação política, que o obtiveram com a promulgação da Lei nº 1363, de 8 de abril de 1879, que criou o município e comarca de Timbaúba, sendo a povoação elevada à categoria de vila. Gentílico: timbaubense Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Timbaúba, pela lei provincial nº 1103, de 28-05-1873, subordinado ao município de Itambé. Elevado à categoria de vila com a denominação de Timbaúba, pela provincial nº 1363, de 08-04-1879, desmembrado-se de Itambé. Instalada em 21-04-1892.
Elevada à condição de cidade e sede do município com a denominação de Timbaúba, pela lei provincial, nº 1811, de 27-06-1884. Transformou-se em município no dia 26 de fevereiro de 1893 e seu primeiro prefeito foi o coronel Isidoro da Cunha Cavalcanti. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 3 distritos: Timbaúba, Cruanji e São Vicente. Pela lei estadual nº 1931, de 11-09-1928, desmembra do município de Timbaúba o distrito de São Vicente. Elevado à categoria de município.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Timbaúba e Cruanji. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 3 distritos: Timbaúba, Cruanji e Livramento de Tiuma.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município abrange 4 distritos: Vila Cruangi, Queimadas, Livramento de Tiuma e Catucá, e outros povoados. Timbaúba foi uma forte influência no comércio da rede e do calçado, grande parte da população em meados do século XX sobreviviam do comércio da rede. Atualmente essa atividade ainda é bastante aguçada com pequenas fabricas e artesão habilidosos no bairro de Mocós. O município já teve várias fábricas de calçados onde venderam tanto no Brasil quanto no exterior onde passaram a criar: "made in Timbaúba", atualmente essas fabricas sucumbiram diante da concorrência das grandes empresas restando apenas pequenas oficinas e "brechós".
A lei 631 de outubro de 1966 criou a bandeira, desenhada por Elvira Albuquerque Maranhão. O hino de Timbaúba foi escrito pelo maestro Damião e apresenta como estribilho: "Timbaúba altaneira, és formosa e varonil, segue à frente Terra amada, para a glória do Brasil"
Hino de Timbaúba
Salve ó terra dos morros, querida
Tu que brilhas, heril, soberana
De teus filhos mostrando a grandeza,
Aureolada de luz sobre-humana
Timbaúba altaneira
És formosa e varonil
Segue à frente, terra amada
Para a glória do Brasil
Tuas pontes, teu rio perene
Dos teus montes a doce verdura
Nos transfundem nas almas serenas,
Todo encanto e fulgor da natura
Sob o pálio de Deus, protetor
Deslumbrando, com luzes e glória
És, nas lides ideais da cultura,
Timbaúba, um cantar de vitória
Nobre gleba, onde o povo não teme
Qualquer luta se apresente,
De nobreza és escudo bem forte,
Consagrando ao amor, permanente!